O termo “micro-turbina” refere-se em geral a um sistema de dimensões relativamente reduzidas composto por compressor, câmara de combustão, turbina e gerador eléctrico, com uma potência total disponível não superior a 250 kW.
O princípio de operação das microturbinas é muito semelhante ao das turbinas a gás, recorrendo ao ciclo de Brayton para caracterizar o seu funcionamento.
A dimensão é a principal marca distintiva das duas tecnologias. As microturbinas situam-se tipicamente na gama 30 – 250 kW, enquanto que as turbinas a gás ocupam uma gama desde 500 a 250.000 kW. O compressor comprime ar, o qual é pré-aquecido usando um permutador de calor que recupera o calor dos gases de exaustão da turbina. O ar aquecido é, então, misturado com o combustível na câmara de combustão e os gases quentes resultante da combustão são expandidos na turbina. O calor remanescente dos gases de exaustão pode ser aproveitado para outros fins úteis.
As microturbinas podem operar com vários tipos de combustíveis, sendo o gás natural o principal. Além deste, também podem utilizar combustíveis líquidos como gasolina, querosene e óleo diesel. A velocidade de rotação do veio é muito elevada (da ordem das 50.000 a 60.000 rpm), pelo que é necessária uma montagem do tipo rectificador – inversor para injectar energia na rede.
- Vantagens:
• Dimensões compactas;
• Peso reduzido;
• Emissões poluentes baixas;
• Não necessita de refrigeração.
- Desvantagens:
• Custos elevados;
• Calor de baixa temperatura;
• Tecnologia em maturação.